Até ontem deveriam ser corrigidas algumas falhas na proposta da administração, para que fosse ratificado, conforme decisão aprovada terça-feira em plenário de trabalhadores, o recurso ao lay-off na Cerâmica de Valadares, com uma duração de seis meses e abrangendo 214 pessoas. Raul Almeida, da Comissão de Trabalhadores, explicou que foi exigido o compromisso escrito quanto às datas para pagamento dos salários em atraso (parte de Março, todo o mês de Abril e o corrente Maio).

No dia 10, algumas dezenas de trabalhadores da cerâmica foram ao encontro do primeiro-ministro, que visitou a fábrica da BA Vidro, em Avintes, também no concelho de Vila Nova de Gaia, para lhe exigirem passos concretos que levem a Caixa Geral de Depósitos a desbloquear um pedido de financiamento de milhão e meio de euros, que permitiria retomar a laboração.

Terminado a 30 de Abril mais um lay-off na Ambar, no Porto, a empresa não regularizou o pagamento de salários e recomeçou a convidar trabalhadores para rescindirem contratos, acusou o SITE Norte no dia 10.